quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como um telefonema faz bem!



Confesso que não gosto muito de falar ao telefone. Aliás, eu sempre fui meio "retrógrada" no uso das tecnologias que dizem aproximar as pessoas. Orkut, MSN e G-Talk vieram tardiamente fazer parte das minhas relações. Para mim, esses meios mais distanciavam que qualquer outra coisa.

Hoje, não estou mais tão radical. O pensamento mudou; não com a mesma rapidez com que surgem essas tecnologias de comunicação, mas mudou. É interessante a possibilidade de encontrar e saber como está a vida de pessoas que já não fazem mais parte do seu dia-a-dia, principalmente quando se está em outra cidade.

Mas por que esse assunto agora?

Nessa semana, recebi alguns telefonemas que me deixaram felizes. Algumas dessas pessoas nem conviveram comigo tão intensamente, mas lembraram-se de dar o bom e velho telefonema ao se achegarem em terras candangas. E eu pensei: "Poxa, que legal. Essa pessoa lembrou de mim!". Não, não se trata de uma profunda carência afetiva da minha parte. Mas quem não se sente feliz ao ser lembrado, ao ouvir: "Olha, eu estou aqui! Vamos nos encontrar pra conversar. Faz tempo que não te vejo!". Bom demais, gente!

Isso serve de lição até pra mim. Não ando muito em dia com telefonemas. Sei lá. A gente acaba deixando pra amanhã e, quando se dá conta, já se passaram semanas, até meses, e nenhum sinal de vida.

Continuo acreditando que o olho a olho é a melhor forma de se comunicar. Mas, de vez em quando, um telefonema, uma mensagem no orkut, um e-mail ou um "olá" no bate-papo também podem surtir efeito, né?

Um comentário: