terça-feira, 24 de agosto de 2010

E nada me faltará...

É maravilhoso perceber como Deus tem cuidado de mim e daqueles que amo. É tamanho Seu zelo que às vezes chego a pensar que não mereço tanto. Ele tem sido fiel e sua providência não me falta nas mínimas coisas. Pode até surgir uma situação que, a princípio, me deixa angustiada, mas Deus, com seu infinito amor, sempre me mostra que tudo dará certo e que não preciso me preocupar. Quem dera minha fé não fosse ainda tão pequena! Com certeza, não me preocuparia com as dificuldades que surgem...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Diálogo e plenitude

O que é a plenitude senão se sentir em paz consigo mesmo, com Deus e com os que estão ao seu redor? Muitas vezes, a vida coloca situações difíceis para que possamos acordar e rever alguns conceitos, dizer o que não foi dito, chorar o que está entalado.

Hoje eu me senti um pouco assim: plena, de consciência tranquila. Pensei que, verdadeiramente, "o amor precisa dobrar para não se romper". E isso é exatamente o contrário de "ter orgulho próprio", ou seja, pensar que você está certo e os outros que fiquem com suas próprias convicções. Agir assim não nos leva a lugar nenhum. Ao contrário, ficaremos cada vez mais isolados e vazios.

O diálogo é o melhor remédio para histórias mal resolvidas. Você pode até não concordar com o que a outra pessoa pensa, mas ao menos lhe dará a chance de se expressar. Nessa abertura, pode-se até convencê-la de que as coisas não são bem do jeito como ela imagina. Mas, antes disso, é preciso que ela fale e você ouça. E talvez no final você perceba que há certo sentido no que ela defendia.

Conclusão: melhor do que ficar batendo cabeça é conversar, buscar um entendimento. No final de tudo, eu acredito, o amor vencerá!

Achei um texto maravilhoso no site da Canção Nova. Fala um pouco sobre isso que acabei de escrever aqui. Dá uma passada lá!

sábado, 14 de agosto de 2010

Minhas memórias tristes

Esses dias ando meio triste. Não sei explicar. Até sei o porquê, mas é complexo demais para ser descrito.

Minha tristeza é porque nada é como antes. Foram tantas mudanças em pouco tempo e parece que a ficha só agora caiu. Não é que eu esteja infeliz. Pelo contrário. Eu sou feliz! E muito. O que dói é perceber que nem todo mundo se acostumou com essa nova fase em minha vida.

As pessoas são as mesmas. Eu é que mudei. E considero, sem falsa modéstia, que foi para melhor. Estou mais madura, segura, determinada. Já não sou mais aquela menina dependente de uma opinião para tomar certas decisões. Pudera, eu cresci!

Mas é estranho perceber como essa mudança me distancia de alguns. É muito ruim não ter mais assunto para conversar com pessoas com quem se tinha tanta afinidade. Parece até que nunca nos conhecemos... Difícil. Será culpa nossa ou o próprio tempo se encarrega de promover essas situações? Não sei. Mas está seco de engolir...

Talvez esse mesmo tempo que promove a distância entre os corações resolva apaziguar os conflitos. É possível que as coisas nunca mais voltem a ser como eram antes, mas isso não significa que elas, ao final das contas, não fiquem bem. É o que eu sinceramente espero.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Poderia ser melhor - parte II

Todo mundo um dia se sente desanimado com a vida. Foi sobre isso que desabafei aqui.

Sentir-se desanimado, porém, não significa ter desistido. Por melhor que seja o caminho, sempre haverá dificuldades. Se tudo fosse fácil sempre, a vida não teria a mesma graça. O segredo é continuar seguindo e confiar em Deus. Bola pra frente!

Para aliviar a tensão, uma música de que gosto muito. Essa letra diz tudo!

TUDO POSSO (Celina Borges)

Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Quero, tudo quero, sem medo entregar meus projetos
Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou pra mim e ali estar

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer
E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora
Mas na alma, há certeza da vitória

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Poderia ser melhor


Hoje estou naqueles dias. Não, não é nada daquilo que você está pensando. É um pouco pior.

Estou naqueles dias de frustração profissional. Eu sei que eu não deveria reclamar, já que muitos gostariam de estar na minha situação: emprego fixo, salário em dia, alguns benefícios.

Mas não é só isso... Posso parecer um tanto quanto utópica, mas ainda sonho com a tal realização profissional. Um emprego em que eu possa acordar e pensar: "Que bom, hoje eu vou trabalhar e tocar aquele projeto!".

Não sou tão boba ao ponto de pensar que existe trabalho perfeito. É claro que sempre vai haver dificuldades e pessoas intragáveis (argh!). Mas gostar do que se faz é fundamental para superar esses obstáculos. Ter estímulo, perspectiva, progresso. Sentir que você erra, mas aprende, não fica estático, na mesmice.

Quando decidi fazer jornalismo, pensava nas reportagens, na rua, nas pessoas, nos textos. Experimentei um pouquinho dessa realidade durante estágio num jornal. A realidade nas redações é meio punk. Os salários são baixos, a carga horária é excessiva, falta carro e você faz uma materinha meia-boca por telefone. Sem falar no ego inflamado de alguns repórteres. Mas sabe que há graça nisso? Existe emoção, correria, novidade, crescimento. Tem um pouco a ver com o imaginário do jornalismo.

Meus olhos brilhavam mesmo era com as revistas. Desde de o início da faculdade, esperava ansiosa pelo Curso Abril de Jornalismo. Queria porque queria fazer parte daquela "nata". Escrever e descobrir um pouco de tudo. Pensar, estudar, (me) informar.

O vento, porém, me levou por outros rumos. Bons rumos até. Recém-formada, em outra cidade, num emprego público na área de Comunicação: o que eu poderia querer mais? Deus foi excessivamente generoso comigo e sou grata por isso. Mas como o ser humano nunca se contenta com o que tem, estou eu aqui a querer algo melhor. Será pecado? Será que estou errada em querer me sentir mais valorizada, mais desafiada, mais explorada (no bom sentido) na profissão que escolhi?

Pior é essa mentalidade daqui. É quase assim: "você só é alguém se passar num concurso". É concurso de manhã, de tarde e de noite. Nos ônibus, nos restaurantes e em qualquer lugar onde dois ou mais estiverem reunidos, o assunto está lá, quase onipresente. Que saco disso tudo! Que saco ver que as pessoas estão perdendo anos de suas vidas fazendo cursinho para passar num concurso e perder outras dezenas de anos num emprego que troca felicidade por estabilidade! Estabilidade... tsc, tsc.

Não tenho nada a ver com a vida das pessoas. Posso falar de mim. E sei que não quero entrar nessa onda. Mas eu tenho outra saída? Não posso simplesmente largar tudo. Também não quero me conformar. Ai, meu Deus, por que essas coisas são tão difíceis?

Preciso pensar melhor no que espero da vida.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viajar é viver!

Ai que vontade de viajar! Você provavelmente vai pensar que eu sou louca ou no mínimo agitada. Quem passou doze dias num dos lugares mais lindos do país (sim, estou falando do Ceará - serra, sertão e mar!) deveria mais é "aquietar o facho" e voltar à rotina...

Quem disse? Viajar é preciso! Não há nada que uma boa viagem não consiga resolver: doença, estresse, desavenças, saudade... A lista de benefícios não para de crescer. Até mesmo os contratempos dão mais graça aos roteiros!

Lembro-me com detalhes das viagens que eu fazia na infância. Juntava aquela "reca de menino" e ia todo mundo pra casa de praia... Uma alegria só! Lá não passávamos menos que 15 dias e, na volta, muitas histórias pra contar e um bronzeado pra ninguém botar defeito!

Ser criança tem dessas coisas. Mas com o passar do tempo as responsabilidades vão aumentando. Chega o vestibular e a única viagem que você faz é a um mundo desconhecido de fórmulas, regras e outras decorebas que mais na frente você descobre : não servem para nada.

Daí vem a universidade. Você começa a criar asas e viajar com os amigos fica mais legal. Dessa época - e parece que foi ontem -, as minhas preferidas foram à Viçosa do Ceará, cidadezinha serrana, aconchegante, charmosa e simples. O propósito acabou indo além de um complexo trabalho de faculdade (falo disso em outra ocasião). Reunir os amigos, rir à toa, conversar sobre tudo, conhecer a riqueza que há em cada um... ah, essa sim foi a melhor parte.

Só que de repente: PLIM! Virei gente grande e parti para uma grande aventura. Mas, ao contrário das outras, essa viagem não tem dia pra acabar. É imprevisível, cheia de surpresas. Mas enquanto durar, quero aproveitar cada dia e, é claro, explorar outros destinos. Afinal, meu quintal é o mundo.

P.S.: Tenho um sonho secreto (agora nem tão secreto assim). Queria ter um espaço para escrever só sobre viagens, principalmente sobre as pessoas que conheci/conhecerei por meio delas. Possível? Vou deixar que o tempo responda... :)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Felicidade não tem fim...

Estou feliz, imensamente feliz.

Deus cuida de nós e isso é o que importa.

Vínculos

É bom demais ter família e amigos. O tempo passa, mas os vínculos permanecem. Esses 12 dias de volta à terra natal passaram rápido como nunca. Quando se está longe, aí é que percebemos o quanto somos amados e queridos. É um sentimento tão forte que chega a sufocar algumas vezes. É como se nunca mais quisesse nos deixar partir...

Por vezes, lembrei da minha infância. O passeio de pedalinho, o banho de água de pote, as revistinhas da Turma da Mônica... Ô época boa que não volta! Mas não é uma saudade triste. Acho que vivi intensamente cada etapa. As lembranças não se apagam, mas agora é nova fase e eu estou feliz assim! Claro que, se tivesse cada pessoa pertinho, seria melhor, mais seguro. Mas, pensando bem, talvez não fosse tão intenso... Sei lá. Coisas que não se explicam. Só sei que cada instante foi valioso.

Já que não tenho muitas palavras, aí vão algumas imagens:

Moenda de cana de açúcar - Museu da Cachaça em Maranguape (CE)



Vista do lugar - Museu da Cachaça em Maranguape (CE)



Campo de aventura - Museu da Cachaça em Maranguape (CE)



Na estrada para serra de Pacoti (CE)



Um lugarzinho na Serra